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Sociedade
Instituição formalizada na tarde desta quarta-feira, Associação Salão Teatro Praiense quer ser polo dinamizador das áreas estruturantes do sec. XXI no Concelho
01 fevereiro 2012

Desenvolver projetos que potenciem o emprego, a competitividade, a solidariedade sustentável e a qualidade e excelência. São estes os desafios que se colocam à Associação Salão Teatro Praiense (ASTP), formalizada oficialmente na tarde desta quarta-feira, 01 de fevereiro.

Pouco antes da assinatura da escritura de constituição da ASTP, o presidente da Câmara Municipal da Praia da Vitória explicou que a instituição envolverá diversos parceiros, tendo por setores de ação a Ciência, o Empreendedorismo, a Tecnologia, a Inovação, as Artes e a Solidariedade Social.

“Através desta associação, o Concelho fará uma aposta decisiva nos setores estruturantes do século XXI, inspirando-se nos princípios associativos de promoção do desenvolvimento implementados pelos nossos antepassados”, argumentou Roberto Monteiro, realçando os fundamentos deste projeto que se ligam à constituição da Sociedade Recreio Salão Teatro Praiense, em 1922, instituição (entretanto extinta) que dá nome e serve de esteio à associação formalizada esta quarta-feira.

“A Associação Salão Teatro Praiense estará sedeada na Academia de Juventude e das Artes da Ilha Terceira, terá a sua atividade assente em parcerias setoriais, fomentando sinergias e respostas integradas aos problemas e promovendo a cooperação formal entre os parceiros. A Associação inspira-se no diálogo e na participação igualitária dos sócios e parceiros, tal como eram iguais os sócios da Sociedade Recreio Salão Teatro Praiense, independentemente do seu estatuto social ou económico. E orientar-se-á para visões e projetos globais”, explicou o autarca.

Segundo o presidente da Câmara Municipal da Praia da Vitória, a estratégia de funcionamento da ASTP está, neste momento, definida em dois momentos: durante 2012, além da constituição e instalação dos órgãos sociais, será elaborado um plano de atividades para o ano, do qual resultarão projetos-piloto em cada uma das áreas de intervenção da instituição; durante 2013-2014, serão definidos objetivos anuais, avaliados os resultados conseguidos e fomentada a formação de novas parcerias e de novos sócios.

“Neste primeiro ano de atividade, o nosso objetivo é termos definido e concretizado um projeto em cada uma das seis áreas de atuação, ou seja, Ciência, Empreendedorismo, Tecnologia, Inovação, Artes e Solidariedade Social. Esperamos ter esse grande projeto definido até ao final do primeiro trimestre deste ano, sendo concretizado nos trimestres seguintes. Qualquer um destes projetos-piloto será formalizado também tendo por base a sua aceitação para co-financiamentos comunitários. No início de 2013, todos estes projetos serão avaliados. Aliás, uma das marcas a incutir no funcionamento da ASTP é a avaliação regular dos projetos e do trabalho realizado”, adiantou Roberto Monteiro.

“Em termos de funcionamento, a ideia de base é sentar à mesma mesa entidades locais, nacionais e internacionais que trabalham em cada uma das áreas de intervenção da associação, definir projetos e formar equipas que os concretizem. É um modelo que assenta na convicção de que o trabalho em equipa trará enormes benefícios, podendo-se articular estratégias e ações, evitando duplicações e iniciativas isoladas”, sublinhou o autarca praiense.

Na fase de arranque da ASTP, a instituição conta como parceiros e/ou associados, além da Autarquia, os quatro estabelecimentos de ensino do Concelho (Fundação de Ensino Profissional da Praia da Vitória, Escola Vitorino Nemésio, Escola Francisco Ornelas da Câmara e Escola dos Biscoitos), as associações “Alerta” (Escuteiros) e AJITER, academias e escolas artísticas, as quatro Instituições Particulares de Solidariedade Social do Concelho (Sta. Casa da Misericórdia, Lar D. Pedro V, APACDPV e ACIT), centros e associações de empreendedorismo, associações empresariais e comerciais, agências e centros de inovação, promotores individuais de projetos nas áreas de ação da ASTP, cooperativas e associações culturais e os detentores de ações do antigo Salão Teatro Praiense.

“Como parceiros institucionais, temos, nesta fase, o Governo Regional dos Açores, a Fundação Luso-Americana, a Fundação Calouste Gulbenkian, a Globestar Systems, Universidade Jonhson & Wales, de Providence, e a Restart – Instituto de Criatividade, Artes e Novas Tecnologias”, adiantou o presidente da Câmara da Praia.

“Queremos aumentar o número de entidades parceiras neste projeto. Contamos, para já, com um leque muito variado e de elevado nível de parceiros, o que nos dá garantias de sucesso do projeto e, por outro lado, prova-nos que o conceito que o sustenta é válido, porque o seu mérito é reconhecido por estas entidades, que não se associam a uma iniciativa que não achem credível”, realçou Roberto Monteiro.

“Há 84 anos, um grupo de homens e mulheres da Praia uniu-se e formou uma associação com fins culturais e sociais. Tinham um sonho e concretizaram-no, formando uma instituição que, durante anos, orgulhou este Concelho e, sem dúvida, marcou o seu desenvolvimento social e cultural. A Associação Salão Teatro Praiense que hoje formalizamos tem na sua génese os mesmos ideais e pretende ser um polo dinamizador para vencermos os desafios do século XXI”, concluiu o autarca praiense.

A ASTP nasce na sequência do compromisso assumido pela Autarquia aquando da extinção da Sociedade Salão Teatro Praiense.

A sociedade Salão Teatro Praiense nasceu a 01 de Abril de 1922, vindo a consolidar-se como instituição de referência na dinamização de atividades culturais e de apoio social na Praia da Vitória.

Ao longo dos seus 89 anos de história, a Instituição assentou sempre na união em prol do progresso social e cultural da Praia da Vitória e na vontade comum de um modelo de participação igualitária dos sócios, independentemente do seu estatuto social ou poder económico. De tal forma que cada sócio tinha apenas direito a um voto independentemente do valor ou número de ações que possuía.

Em 2007, a entidade reformulou os seus estatutos, transformando-se numa sociedade anónima.

Contudo, dada a proliferação de entidades, privadas e oficiais, de dinamização cultural e de apoio social no Concelho, o Salão Teatro Praiense entrou num período de inatividade.

O seu último ato foi a doação do seu imóvel à Câmara Municipal da Praia da Vitória, permitindo a construção da Academia da Juventude e das Artes da Ilha Terceira.

Na altura, face ao empenho dos sócios e da Câmara Municipal, foi também aprovada a constituição de uma nova entidade que recuperasse a memória do Salão Teatro Praiense, mas que o enquadrasse num novo objetivo, garantindo-se assim uma nova vida.

Esta associação pretende, assim, homenagear os praienses que, durante 90 anos, deram um exemplo de união e determinação em prol do desenvolvimento cultural e social do Concelho através da implementação de um projeto comunitário de grande impacto concelhio.

Gabinete de Comunicação. 

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