O Auditório do Ramo Grande exibe, no dia 24 de maio, quinta-feira, às 21h00, o documentário “É na terra não é na lua”, da autoria do realizador português Gonçalo Tocha.

O documentário retrata a vida na ilha do Corvo, tendo recebido vários prémios nacionais e internacionais, assim como o aplauso da crítica especializada.

A exibição de “É na terra não é na lua” no Auditório do Ramo Grande, no âmbito do projeto “Amostra-me Cinema Português”, resulta da parceria entre a associação cultural Burra de Milho, o Instituto Açoriano de Cultura e a Câmara Municipal da Praia da Vitória. A entrada custa dois euros para não sócios e um euro para sócios da Burra de Milho.

O realizador Gonçalo Tocha estará presente na exibição do documentário, estando disponível, segundo a organização, para falar com o público presente.

O documentário de Gonçalo Tocha foi galardoado no DocLisboa 2012 (Melhor longra-metragem), no Festival Internacional de Cinema de São Francisco (melhor documentário), nos Estados Unidos, no Festival Internacional de Cinema Independente de Buenos Aires (melhor filme na secção Cinema do Futuro), na Argentina, e no Festival Internacional de Cinema de Locarno (menção especial do júri), na Suíça.

“É na terra não é na lua” foi rodado entre 2007 e 2009 por Gonçalo Tocha, que chegou ao Corvo acompanhado por um técnico de som e, sem guião prévio, procurou captar “um arquivo contemporâneo em movimento”.

O documentário, que resulta de vários períodos de gravação, entre partidas e chegadas, desenvolve-se como um diário de bordo, revelando descobertas e experiências na mais pequena ilha do arquipélago dos Açores. O resultado final é uma odisseia em filme composta por 14 capítulos que combinam registos antropológicos com arquivos perdidos, literatura e “estórias” mitológicas e autobiográficas.

Nascido em 1979, Gonçalo Tocha assinou a sua primeira longa-metragem em 2006, intitulada “Balou”, filme premiado em 2007 no festival IndieLisboa.

Gabinete de Comunicação