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Sociedade
Plano Estratégico de Desenvolvimento da Praia da Vitória, Praia deve ser espaço logístico regional e internacional e zona de excelência de inovação e empreendedorismo
30 outubro 2014

A Praia da Vitória tem de consolidar-se como espaço logístico regional e internacional e como zona de excelência de inovação e empreendedorismo. Foram estes os desafios lançados pelo presidente da Câmara Municipal da Praia da Vitória no debate público do Plano Estratégico de Desenvolvimento da Ilha Terceira, que decorreu na tarde de quarta-feira, 29, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

Roberto Monteiro adiantou ainda aos presentes (que enchiam a sala) que o orçamento do Município para 2015, assim como as opções da Autarquia para o aproveitamento dos fundos da União Europeia para o período 2014-2020, “já se enquadram nesta visão”.

“É mais do que evidente a vocação logística da Praia da Vitória. O porto e o aeroporto sustentam essa visão. É urgente que a concretizemos, sob pena de, daqui a alguns anos, nos encontrarmos piores do que estamos hoje. O documento que está em debate traça as linhas mestras do nosso futuro. É fundamental que assumamos estes desideratos e que, unidos e em cooperação, nos concentremos em ultrapassar os obstáculos. A Praia, numa primeira fase, deve consolidar-se como espaço logístico regional e, depois, como espaços logístico internacional. A par disto, a inovação e o empreendedorismo devem ser as nossas bandeiras, para que as nossas empresas – as existentes e as que terão de vir a ser criadas ou deslocalizadas, se solidifiquem e se coloquem no mercado nacional e internacional com aquilo que fazemos bem”, argumentou o autarca praiense.

“Temos que nos diferenciar, não numa lógica de oposição, mas de complementaridade no espaço da ilha. Os dois Concelhos não podem evoluir de costas voltadas ou em duplicação de investimentos. Temos que nos unir. Daí a importância deste estudo”, realçou.

“Por exemplo, ao nível do Turismo e da Cultura, a ilha tem Angra cidade património mundial e a Praia tem a sua cultura popular e a arquitetura do Ramo Grande. Ambas podem complementar-se como produto turístico. São duas riquezas que podem – e devem – ser unidas. A Praia tem um vasto património ambiental, como o paul ou as suas zonas húmidas. Angra tem outros valores neste domínio. Podemos criar produtos que valorizem ambos. Ou seja, temos que saber aproveitar o que temos, não numa perspetiva concorrencial entre concelhos, mas de complementaridade e união. Aí, ganharemos dimensão e ampliaremos a nossa oferta”, exemplificou o autarca.

O Plano Estratégico de Desenvolvimento da Ilha Terceira, promovido pela AGESPI (que reúne os dois municípios da Terceira, a Câmara do Comércio e o Governo Regional), apresenta um conjunto de propostas que devem nortear o desenvolvimento da ilha.

“É um documento arrojado, que diagnostica a nossa evolução nos últimos anos e, a partir dela, traça rumos para o futuro. É importante que as pessoas leiam este documento e que deem o seu contributo, porque é fundamental que se sintam envolvidas com as opções que venhamos a tomar. É fundamental que se perceba que dependemos de nós e que, por isso, teremos de ser nós a decidir o nosso rumo, para onde queremos ir e o que queremos fazer”, sublinhou o presidente da Câmara Municipal da Praia da Vitória.

A localização geoestratégica da ilha, as infraestruturas de transportes intercontinentais, a agroindústria, a cultura, o património edificado e imaterial, a qualidade ambiental e o mar são os fatores distintivos que potenciam o desenvolvimento da ilha Terceira, segundo o estudo da AGESPI.

É a partir deles que o documento identifica como orientações para o futuro a construção de uma economia moderna, a consolidação de uma posição de relevo no comércio marítimo internacional, o desenvolvimento de um turismo diferenciado pela natureza e pela cultura e a garantia da coesão social e da promoção do empreendedorismo.

Defende que a Ilha Terceira deve ser “um ponto de conexão na Região Autónoma dos Açores para parcerias transatlânticas, uma plataforma para o comércio marítimo internacional de mercadorias, um centro de busca de soluções de compromisso entre a economia tradicional e a tecnologia e investigação e desenvolvimento a ela aplicados, uma sociedade coesa, uma tradição e cultura sólidas que, a par da paixão pela natureza, constituem atrativos distintivos para o turismo de elevada qualidade”.

O documento, disponível no sítio da internet do Município (www.cmpv.pt), pormenoriza cada uma destas vertentes, lançando perspetivas para a sua concretização.

Defende também a constituição de uma Associação de Coordenação de Desenvolvimento da Ilha Terceira, entidade responsável pela concretização dos objetivos que venham a ser traçados no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento da Ilha Terceira.

O documento é apresentado no dia 07 de novembro em Angra do Heroísmo.

Após a sua redação final (que contará com os contributos dos munícipes), o documento será levado ao Conselho de Ilha e entregue ao Governo Regional dos Açores.

Gabinete de Comunicação.

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Telefone: 295 540 200
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