A Empresa Municipal “Praia em Movimento E. M.”, vai investir um total de 23.516.050,00 euros, entre 2009 e 2022, anunciou hoje (21 de Abril 2009), o presidente da Câmara Municipal da Praia da Vitória.

Roberto Monteiro referiu que os investimentos directos totalizam 13.516.050,00 euros, que serão utilizados para o Parque de Estacionamento Urbano (700.000,00 euros); Monumento ao Pescador (120.000,00 euros); Passeios Marítimos nos Biscoitos e Caldeira das Lajes (1.800.000,00 euros); Centros Multi-Serviços do Meio Rural nas freguesias da Vila Nova, Agualva, Cabo da Praia e Porto Martins (4.200.000,00 euros).

Na área da Habitação Social, serão investidos 6.696.050,00, sendo 1 milhão em apoios à Habitação Degradada, e os restantes na aquisição de de Habitações Sociais, num total de 75 fogos.

No que se refere aos Investimentos Indirectos, a autarquia vai despender um total de 10 milhões de euros, sendo 4.750.000,00 euros, para a construção (já a decorrer), da Academia de Juventude da Ilha Terceira; Pavilhão Multi-Serviços (5.250.000,00 euros).

Roberto Monteiro acentuou que foi na poupança e boa gestão dos dinheiros públicos, que encontrou as soluções para que a autarquia pudesse proceder a estes investimentos, sem que com isso colocasse quaisquer entraves ao bom funcionamento do município para as gestões que lhe sucederem, e citou como exemplo a poupança na realização das Festas da Praia que em 2005 foram de 1.300.000,00 euros, ou nos ganhos ao nível da prestação do serviço de águas e resíduos sólidos (que davam prejuízos de 400 mil euros anuais e agora dão lucro), ou nas reduções com iluminações de natal, entre outras, e onde essas reduções no investimento público permitem um maior investimento autárquico.

“Só quem não compreende este modelo de gestão rigorosa pode falar de endividamento camarário em termos de futuro”, sustentou o autarca, que chamou a atenção para o facto de a gestão camarária ter merecido elevada classificação por parte de organismos independentes a nível nacional.

O autarca explicou que “o corte nas despesas supérfluas da Câmara atinge já anualmente o montante de 1.255.500,00 por ano e permite a possibilidade de concretizar um investimento de 23 milhões e meio de euros no Concelho, e ainda financiar o Fundo de Coesão Rural.

“O Município continua a ter a capacidade de investir anualmente qualquer coisa como 2 milhões de euros”, rematou Roberto Monteiro.

Gab. Pres.