O vereador da Cultura da Câmara Municipal da Praia da Vitória considera que o I Festival de Fado Amador dos Açores, que decorreu na Academia de Juventude e das Artes da Ilha Terceira entre 08 e 10 de junho, “foi um sucesso, dada a adesão do público e o número de participantes”.
Durante três dias, cerca de duas centenas de pessoas assistiram, em cada noite, à atuação de vários grupos e de fadistas amadores, num total de mais de meia centena de interpretações de vários estilos de fado.
“Tivemos, todas as noites, a sala da Academia de Juventude completa, num ambiente muito bom, de convívio e alegria. Foram três noites muito boas, quer para quem assistiu quer para quem participou no festival de fado. No final, as reações dos participantes e do público foram muito positivas, pedindo-nos, sobretudo, que se repetisse o festival anualmente. Já tínhamos essa ideia, que veio a ganhar maior força com a reação das pessoas”, sublinhou Paulo Codorniz.
O I Festival de Fado Amador dos Açores foi organizado pela Câmara Municipal da Praia da Vitória com o intuito de dar visibilidade a novos valores do fado na ilha, assim como comemorar a consagração do fado como património imaterial da Humanidade.
“Tivemos na primeira noite quatro grupos, estreando-se um deles na sua formação atual. Foi uma noite de elevada qualidade. Essa qualidade manteve-se nas duas noites seguintes, com cerca de três dezenas de fadistas amadores a subirem ao palco. Todos cumpriram nas suas prestações e muitos deles revelaram-se intérpretes de enorme qualidade. Nos ensaios, dirigidos por Carlos Batista Ávila, já se tinha percebido a qualidade das pessoas que quiseram aproveitar esta oportunidade de mostrar os seus dotes como intérpretes de fado”, adiantou o responsável.
Na noite de sexta-feira, subiram ao palco o Coro Pactis, dirigido por Fátima Gonçalves, reeditando parte do seu espetáculo “Tentar Fado”; Os Fadalistas, que se estrearam na formação atual, numa atuação de elevada qualidade; a Família Barcelos, colocando em palco o fado castiço que marca o repertório da família de São Mateus; e os Fado Madrinho, já conhecidos do público terceirense e que caracterizam a sua atuação por uma visão mais contemporânea do fado.
Nas duas noites seguintes (sábado e domingo), atuaram Nélia Araújo, Carla Rosada, Tiago Gorgita, Paula Fischer, Jorge Brasil, Vera Brasil, Olivério Ribeiro, Dina Aguiar, Lizete Silva, Francisco Silveirinha, Francisco Simões, Teresa Gorgita, Elizabete Dinis, Maria José Silva, Silvana Medeiros, Liliana Santos, Miguel Martins, Célia Teixeira, Américo Roque e Eloísa Tavares.
Gabinete de Comunicação
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