Decorreu na passada terça feira a visita oficial do executivo camarário à Freguesia de Santa Cruz.
A Praia da Vitória, para além do seu centro urbano actualmente bem delimitado entre a Rotunda do Cemitério e a Marina, ou pelo mar e Estrada 25 de Abril, tem a sua maior área ainda ruralizada, desde a Casa da Ribeira a Santa Luzia, passando pelos Álamos Bravos, Santa Rita e Amoreiras.
Roberto Monteiro disse aos jornalistas que a cidade da Praia da Vitória, constituindo uma área mista, merece ser discutida como tal, ou seja, “uma Santa Cruz, zona urbana, e outra, a da periferia”.
Para os próximos três a quatro anos, Roberto Monteiro aponta para um investimento na zona citadina que atinge os cerca de 30 a 35 milhões de euros, já incluindo trabalhos como a Avenida Marginal (14 milhões).
No capítulo dos investimentos, acentua a criação do complexo escolar para o ensino profissional, a construir na zona onde se encontram instaladas actualmente as garagens da autarquia, e a reabilitação da Casa das Tias de Vitorino Nemésio, obra a custar cerca de 350 mil euros e a iniciar no último trimestre deste ano.
Avança também para os trabalhos de saneamento básico entre a Igreja de Santa Luzia e a Praia da Vitória, obra a ser conduzida em parceria com o Governo Regional, que procederá ao asfaltamento daquela estrada.
Roberto Monteiro afirma que a autarquia “tem um projecto perfeitamente claro do que pretende para o futuro da cidade da Praia da Vitória” e destaca a área de expansão até à Via Vitorino Nemésio, a área do litoral e do centro histórico.
Foram estas três vertentes que foram partilhadas com representantes de 30 instituições sedeadas na freguesia de Santa Cruz, a quem fez o ponto da situação, projecto a projecto, numa sessão que demorou cerca de uma hora, tendo a seguir escutado sugestões de pormenor.
Na zona do Juncal a edilidade pretende centrar-se em redor do Centro Social e desportivo, pretendendo a construção de um pavilhão e a ampliação do Centro e a repavimentação de toda a estrada, que se encontra bem necessitada.
Na zona da Casa da Ribeira, o local mais afastado do centro da Praia, Roberto Monteiro diz que existem duas orientações, sendo uma delas, a de articular o projecto a centrar na Sociedade Recreativa.
No que se refere aos Álamos Bravos, o autarca socialista pretende apostar na “dinamização de algumas áreas, nomeadamente com a construção de um parque de campismo municipal”.
Decorrem já as negociações com os proprietários dos terrenos, sendo desejo da edilidade que o parque tenha dimensões grandes que permitam trazer à Praia esse tipo de turismo, que é, por norma, caseiro.
No caso do lugar de Santa Luzia da Praia, o presidente da CMPV disse que a aposta é na criação de um pólo dinamizador em volta do Salão, que já tem a primeira fase pronta através da construção da área social.
A segunda fase levará à remodelação da sala de espectáculos, sendo que a terceira fase incluirá a construção de uma cozinha tradicional de suporte às diversas celebrações.
Será ainda criado um centro de explicações, entre outras valências previstas nos projectos de apoio a crianças e idosos.
Três dezenas de instituições de índole social e desportiva assinaram 72 contratos-programa com a edilidade praiense, em cerimónia que decorreu no Auditório Municipal.
Com a formalização destes projectos, a edilidade vai despender cerca de 182 mil euros ao longo deste ano.
No que se refere a Santa Rita, Roberto Monteiro considera que o essencial está orientado para a habitação social, sendo prioridade a construção, no largo junto à Base Aérea n.º 4, de um Centro Social que abranja as populações daquela área, com centro de explicações e outras valências.
Gab. Pres.
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