A vice-presidente da Câmara Municipal da Praia da Vitória considera que, dentro de um ano, será possível ter erradicado ou reduzido a níveis residuais a praga de térmitas na zona de Sta. Rita.
Paula Ramos avançou com esta expetativa na tarde de terça-feira, 15, no final de uma visita ao local onde decorre a última fase dos trabalhos no âmbito do projeto de erradicação das térmitas subterrâneas no Concelho da Praia da Vitória, e que consiste na colocação de armadilhas e de sistemas de inibição do crescimento das térmitas subterrâneas, através de um produto ativo com componentes idênticos aos da madeira.
“Daqui a três meses, espera-se que as armadilhas já contenham algumas térmitas, e no prazo de um ano, estima-se que a maior parte das colónias tenha atingido níveis de mortalidade elevados”, explicou Paula Ramos.
“A térmita subterrânea organiza-se em colónias. A colónia principal encontra-se no solo e constrói canais para o interior das habitações”, adiantou, por seu turno, o professor Paulo Borges, da Universidade dos Açores, que coordena os trabalhos no terreno.
Segundo a vice-presidente da Câmara Municipal, “este projeto é composto por três fases. Primeiramente, houve uma fase de remoção de madeiras (que decorreu há cerca de três anos); de seguida, foi realizado um mapeamento de todas as habitações afetadas pelas térmitas subterrâneas e a sua marcação por GPS; e finalmente, chegou-se à fase de erradicação, na qual foram colocadas armadilhas, que serão submetidas a um controlo durante cinco anos”.
“A Câmara Municipal, enquanto entidade responsável socialmente, tem como objetivos a promoção de uma maior qualidade de vida aos seus munícipes e a preocupação com a saúde e bem-estar dos mesmos. Por isso, está empenhada no combate a esta praga, que tem uma ação devastadora nas habitações, essencialmente nas estruturas em madeira”, sublinhou Paula Ramos.
Além da Vice-Presidente da Câmara Municipal da Praia da Vitória e do professor Paulo Borges, também estiveram presentes na visita ao local o Vereador do Desenvolvimento e Coesão Rural, das Infraestruturas e Mobilidade, Osório Silva; o Presidente da Junta de Freguesia de Santa Cruz, Carlos Armando; a Diretora do Parque Natural da Terceira, Sónia Alves; a responsável pela fiscalização do projeto, Carla Brasil; e o investigador da Universidade dos Açores, Orlando Guerreiro.
Este projeto do Município da Praia da Vitória, em parceria com a Universidade dos Açores, tem um financiamento do Governo Regional, através da Secretaria Regional do Ambiente, de cerca de 50 mil euros.
Gabinete de Comunicação.
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