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Sociedade
Aproveitando a presidência da Praia da Vitória da CP-PSW-NRW, Município da Praia da Vitória quer potenciar projetos económicos entre o Concelho, a Rússia e a Finlândia
12 janeiro 2015

O presidente da Câmara Municipal da Praia da Vitória anunciou a intenção de reforçar os projetos económicos e empresariais entre o Concelho, a Rússia e a Finlândia aproveitando a presidência, por parte do Município, da CP-PSW-NRW (Plataforma de Cooperação entre o Mundo Lusófono e o Mundo Nórdico-Russo), mantida durante este ano.

Roberto Monteiro assumiu este compromisso na sessão de transferência da presidência da plataforma que decorreu no passado sábado, 10, no âmbito do Seminário “O Mundo é o Nosso Mercado – cooperação internacional e exportações”.

“A internacionalização dos produtos regionais é uma das soluções para os desafios económicos que se colocam ao Concelho. A construção de parcerias externas, capazes de colocar na Praia da Vitória investimentos sustentáveis é outra. Estes dois objetivos coadunam-se com a plataforma de cooperação de que o Município faz parte e da qual assume, este ano, a presidência. Por isso, o meu compromisso, enquanto presidente da CP-PSW-NRW, é agilizar todas as ações que permitam a potenciação destes objetivos e a concretização de investimentos e trocas comerciais”, explicou.

Na sua intervenção, o autarca praiense adiantou que, durante 2015, pretende organizar a ida de uma delegação de empresários locais à Finlândia e à Rússia com o objetivo de serem acordados projetos de investimento conjunto.

Na abertura do seminário, o presidente da Câmara Municipal da Praia da Vitória defendeu a aposta na internacionalização dos produtos regionais como medida de combate aos desafios económicos e sociais vigentes na sociedade atual.

Roberto Monteiro acredita que as empresas e instituições locais têm de apostar na criação de uma nova economia, assente na exportação de produtos açorianos junto de nichos de mercados internacionais que valorizem as especificidades da produção local, nomeadamente a qualidade ambiental associada às condições naturais que caracterizam o arquipélago.

Segundo o autarca praiense, “a economia que nos permitiu viver no século XX não é viável nem sustentável. Não é possível continuar a apostar numa tipologia que não resolve a situação atual ao nível do desemprego, visto que não gera oportunidades para os jovens.”

“As Câmaras, o Governo Regional, as associações, empresas e sociedade civil têm como missão criar os caminhos para que os jovens possam dar o seu contributo, no sentido de aproveitar o seu conhecimento e qualificação para garantir um futuro sustentável”, acrescentou.

No decorrer da sua intervenção, o responsável municipal reforçou duas áreas essenciais ao sucesso das exportações, designadamente o associativismo e as ligações entre o mundo científico e o mundo económico.

Para o edil praiense, um dos maiores entraves à exportação é a logística.

“Temos quem produza, temos instituições de caráter científico que aprofundam a ligação à produção e às empresas, mas não há empresas de larga escala nas cadeias logísticas locais, onde assenta a competitividade das exportações e a cooperação internacional”, disse.

O vice-presidente do Governo Regional dos Açores, Sérgio Ávila, considera a exportação como o fator crítico de sucesso de desenvolvimento da nossa Região.

“Uma economia mede-se pela capacidade de atrair recursos, por isso temos que ser competitivos e atrair recursos para a Região, evitando que os mesmos saiam da Região”, referiu.

“Temos de ser melhores que os outros e vender o que temos de melhor e da melhor forma”, frisou.

Sandro Paim, presidente da Câmara do Comércio de Angra do Heroísmo, defendeu que “além do fator concorrencial local, a exportação apresenta-se também como uma necessidade para alargar os horizontes das empresas, sobretudo numa altura em que o poder de compra em Portugal apresenta, ainda, sinais de alguma contração”.

No seminário intervieram David Horta-Lopes e Nuno Martins, professores da Universidade dos Açores, Toni Vanhala, diretor de assuntos internacionais da Kymenlaakso liito, Tuomas Muurikainen, diretor executivo da Acceleteam, Lara Martinho, representante da Sociedade para o Desenvolvimento Regional (SDEA), e a empresária Telma Barcelos.

Gabinete de Comunicação.

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