O projeto da Capela Mortuária da freguesia de Santa Cruz e Crematório da Ilha Terceira foi apresentado, em conferência de imprensa, na manhã de quinta-feira, 14, no Salão Nobre dos Paços do Concelho. Na ocasião, o Presidente da Autarquia praiense ressalvou a importância de uma obra desta dimensão, considerando a crescente procura da comunidade.

Segundo Roberto Monteiro, “tendo em conta que a freguesia de Santa Cruz realiza cerca de 35 por cento dos funerais do Concelho, verificou-se a necessidade de ampliar o cemitério por três vezes num período de dez anos. Deste modo, acreditamos que este investimento, orçamentado em 420 mil euros, contribuirá para diversificar as opções no que concerne a esta vertente.”

A infraestrutura, com 300 metros quadrados, ficará situada num terreno junto ao cemitério da Praia da Vitória (entre a Estrada da Circunvalação e a Rua Bento Godinho) pela excelente localização geográfica e proximidade do parque de estacionamento junto do Estádio Municipal.

“Esta obra, que estará concluída no final do ano, vem reforçar o conjunto de infraestruturas públicas existentes em Santa Cruz, permitindo uma maior comodidade a quem usufrui deste tipo de serviços”, acrescentou.

“Indo de encontro às necessidades das novas gerações, optámos por criar a oferta de um serviço de cremação ao nível da ilha Terceira, sendo notória a mudança de mentalidades nas sociedades do século XXI”, referiu.

Este investimento resulta de uma parceria entre o Município da Praia da Vitória, a Junta de Freguesia de Santa Cruz e o Governo Regional dos Açores, sendo o crematório explorado por uma entidade privada especializada na área, que ficará responsável pela gestão do mesmo.

“Como habitual, esta infraestrutura passará por duas etapas específicas, designadamente o concurso público para a obra de construção civil, previsto para a primeira semana de fevereiro; e o concurso de concessão, lançado em abril. As obras terão início já no mês de março”, explicou.

Carlos Armando, presidente da Junta de Freguesia local, efetuou uma descrição dos espaços que constituem o edifício, destacando as três zonas centrais, nomeadamente a zona de permanência, que inclui a capela e a morgue, com capacidade para cerca de centena e meia de pessoas; a zona de serviço, constituída pela sala de tanatopraxia (preparação do cadáver) e pelo crematório; e o espaço de descanso, direcionado aos familiares.

“A concretização deste projeto, há muito ambicionado, visa reforçar as valências da freguesia, proporcionando outras oportunidades à população, no sentido de valorizar as suas necessidades”, disse.