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Sociedade
Projeto “Bridging the Atlantic” apoiado pela Câmara Municipal da Praia, Escola Superior de Saúde e Universidade de Massachussetts promovem estudo sobre o impacto da Base das Lajes na saúde da comunidade praiense
16 março 2017

O presidente da Câmara Municipal da Praia da Vitória considera “fundamental para basear decisões e orientações a bem da nossa comunidade” o estudo sobre o impacto da Base das Lajes na saúde da população local que se encontra a ser desenvolvido pela Escola Superior de Saúde e o Campus de Dartmouth da Universidade de Massachussetts, no âmbito do programa Bridging the Atlantic, e que foi apresentado, em conferência de imprensa, na manhã de quinta-feira, 16, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, na Praia da Vitória.

“Há décadas que se fala na necessidade da concretização de um estudo desta natureza, pois apesar de não haver estatísticas que o comprovem, verificamos que a população residente no nosso Concelho tem uma maior propensão para desenvolver determinados tipos de doenças”, referiu Roberto Monteiro, presidente da edilidade praiense.

“O Município da Praia da Vitória disponibiliza-se para colaborar com estas duas entidades na busca de resultados que, ao serem comprovados cientificamente, contribuirão para alertar os governantes desta situação, fazendo com que os mesmos tomem as medidas necessárias à promoção da saúde e bem-estar dos nossos munícipes”, enfatizou.

Norberto Messias, professor adjunto da Escola Superior de Saúde, explicou o funcionamento do projeto, destacando os dados já existentes.

“Numa primeira fase, iremos proceder à recolha e análise de dados já produzidos mas que necessitam de ser consolidados, além de fazer o acompanhamento de novos casos. Verificámos que existe uma maior incidência de doenças cardiovasculares, leucemia e cancro nos habitantes do concelho da Praia da Vitória comparativamente aos residentes dos restantes concelhos da Região e até mesmo do País”, referenciou.

“Levantam-se várias hipóteses para este fenómeno. Deste modo, é extremamente importante a realização de um estudo que aponte as verdadeiras causas para a elevada ocorrência de determinadas doenças na Praia da Vitória”, frisou.

“Sabemos que será um projeto longo, que exige o máximo rigor científico, contudo esperamos apresentar os primeiros resultados já no próximo ano”, acrescentou o representante da Universidade dos Açores.

Kimberly Christopher, diretora da Escola de Enfermagem da Universidade de Massachussetts, fez referência ao trabalho efetuado pelos alunos dos dois estabelecimentos de ensino, realçando a partilha de conhecimentos que daí advém.

“Agradecemos a estreita parceria com a ESENFAH e acreditamos que será de facto uma experiência muito enriquecedora para ambas as partes, tendo em conta que podemos aprender uns com os outros. Espero que consigamos alcançar resultados satisfatórios”, evidenciou.

Para Stacey Waite, coordenadora do projeto, “este intercâmbio cultural entre os nossos alunos e os alunos locais permitirá dar a conhecer um pouco do trabalho que realizamos na vertente de Enfermagem nos Estados Unidos, assim como perceber como as coisas funcionam aqui nos Açores. Creio que iremos efetuar um bom trabalho, que nos permita chegar a resultados conclusivos, a fim de conseguirmos minimizar o impacto da Base das Lajes na saúde dos habitantes do concelho da Praia da Vitória”.

Segundo Amy Goodwin, estudante de Enfermagem da Faculdade de Dartmouth, “enquanto cá estivermos, vamos aproveitar para explorar a cultura local e tentar perceber a ligação existente entre as doenças que surgem e a Base das Lajes, tendo como públicos-alvo os moradores do Concelho, especialmente os da Vila das Lajes, e antigos e atuais trabalhadores desta base militar”.

No âmbito do projeto, as entidades responsáveis reuniram com antigos funcionários da Base das Lajes, peritos na área de Oncologia e técnicos da Direção Regional da Saúde, a fim de iniciarem a recolha de dados. Decorreram ainda visitas ao Hospital de Santo Espírito da ilha Terceira, bem como aos centros de saúde de Angra do Heroísmo e da Praia da Vitória.

Este estudo conta com a colaboração de dois professores e quatro alunos de cada uma das instituições envolvidas.

Os primeiros resultados do trabalho devem surgir dentro de um ano.

Gabinete de Comunicação.

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