O Centro de Interpretação Ambiental da Infraestrutura Verde Húmida Costeira da Praia da Vitória (IVHCPV) está a organizar um evento, cujo objetivo é a defesa da biodiversidade e a promoção da floresta autóctone, a realizar no próximo dia 16 de novembro, no âmbito das celebrações da Semana da Reflorestação Nacional.
Instalado no Paul da Pedreira, na freguesia do Cabo da Praia, o Centro de Interpretação Ambiental (que nasceu na sequência do projeto de recuperação das zonas húmidas da Praia da Vitória, nomeadamente os Pauis da Praia, do Belo Jardim e da Pedreira) vai então promover o encontro “A Terceira vista pelos Descobridores Portugueses”.
Este seminário está a ser planeado com o objetivo central de transmitir a perceção de como se distribuiria a flora nativa pela ilha, aquando da sua descoberta e povoamento, e está pensado para dar resposta ao desafio da Semana da Reflorestação Nacional, lançado pelo Movimento Plantar Portugal, cujo objetivo é a defesa da biodiversidade e a promoção da floresta autóctone.
Este encontro decorrerá então no dia 16 de novembro, a partir das 10h00, na sede do Centro de Interpretação, junto ao Paul da Pedreira do Cabo da Praia, contando com as presenças de especialistas e cientistas como Rosalina Gabriel, Paulo Borges e Jorge Belerique.
Do programa do seminário destaque para as 10h00 a abertura protocolar, seguindo-se, pelas 10h15, a palestra “Vegetação natural dos Açores: simplicidade taxonómica e sofisticação estrutural”, pela docente universitária Rosalina Gabriel. Pelas 10h45, o professor da Universidade dos Açores Paulo Borges dissertará sobre “A Fauna da copa da floresta nativa dos Açores: uma janela para o passado”. Após a realização de um intervalo, pelas 11h30, debater-se-á o “Valor económico das espécies de Flora Nativa dos Açores” pelo Engº Jorge Belerique dos Serviços Florestais da Terceira, seguindo-se espaço para perguntas e debate e prevendo-se o encerramento do evento pelas 12h30.
“A Terceira vista pelos Descobridores Portugueses” é um evento que pretende tornar acessível ao público em geral e aos técnicos de diversas áreas informação que suporte a decisão e contribua para o sucesso do uso de espécies endémicas para fins ornamentais, conservacionistas e outros, partindo-se do princípio que tal informação pode ser uma mais valia para os diversos agentes com atuação no território, desde os planeadores/decisores de espaços verdes, públicos ou privados, até aos técnicos ligados à Conservação da Natureza.
Gabinete de Comunicação.
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