A tour “Informal”, que o cantor Paulo de Carvalho está a realizar por todo o País, chega à Praia da Vitória, ao palco do Auditório do Ramo Grande, no próximo dia 1 de dezembro, pelas 21h30, revelou, esta sexta-feira, Carlos Armando Costa, Vice-presidente da Câmara Municipal da Praia da Vitória.
O regresso de um dos maiores nomes da música portuguesa ao Auditório do Ramo Grande insere-se no âmbito da programação de Natal que a Autarquia praiense preparou para, entre 1 de dezembro e 6 de janeiro de 2019, dinamizar o comércio tradicional e o centro histórico da Praia.
“Paulo de Carvalho faz parte da história do Auditório do Ramo Grande, pois foi ele que, vindo de fora da ilha, foi um dos primeiros artistas a atuar naquele palco. Agora, 15 anos depois, regressa à Praia da Vitória para um concerto integrado na tour nacional que está a realizar”, afirmou o responsável municipal pela pasta da Cultura.
Os bilhetes para o concerto de Paulo de Carvalho, a 1 de dezembro à noite, no Auditório do Ramo Grande, estão já à venda na bilheteira da Academia da Juventude e das Artes da Ilha Terceira (nos dias úteis) e nas bilheteiras do Auditório do Ramo Grande (nos dias de espetáculo ou cinema), estando disponíveis também, a partir desta sexta-feira, em ticketline.sapo.pt.
Depois do grande sucesso obtido com o disco “Duetos” – que ocupou os tops nacionais de venda e já é disco de ouro – disco que assinalou a comemoração dos 55 anos de carreira, Paulo de Carvalho, nome incontornável da música portuguesa, regressa aos principais teatros e auditórios do País, incluído a principal sala de espetáculos da Praia da Vitória, com a tour “Informal”, acompanhado pelo pianista cubano Victor Zamora. O formato deste novo espetáculo de Paulo de Carvalho, que conta com o apoio da Associação Mutualista Montepio, “recorda os êxitos de sempre, intervalados por histórias inéditas contadas na primeira pessoa, num ambiente intimista e acolhedor”, revela a produtora do concerto.
Paulo de Carvalho começou a sua carreira como baterista. Em 1963 foi um dos fundadores dos “Sheiks” – banda que a crítica apelidou como os “Beatles portugueses”. Depois de uma paragem para cumprimento do serviço militar fez parte de vários grupos, como a “Banda 4”, o projeto “Fluido” e o “Thilo's Combo”, do conhecido maestro Thilo Krasmann.
Só, em 1970, iniciou uma carreira a solo e, em 1971, ficou em segundo lugar no Festival RTP da Canção, com a música “Flor Sem Tempo”, da autoria de José Calvário. Venceu o Festival RTP da Canção de 1974, com “E Depois do Adeus”, a canção que se eternizou como “senha” para o Revolução dos Cravos, que devolveu a liberdade a Portugal. Em 1976, estreia-se como compositor, com a canção “Lisboa Menina e Moça”, celebrizada por Carlos do Carmo. Paulo de Carvalho voltou a vencer o Festival RTP da Canção em 1977, tendo sido também um dos autores do tema “Cidade Até Ser Dia”, interpretado por Anabela, e que venceu o Festival RTP da Canção já na década de 90.
O álbum “Desculpem qualquer coisinha”, de 1985, e que inclui o grande sucesso “Meninos de Huambo”, foi o seu primeiro Disco de Ouro. Da sua longa e repleta carreira realce ainda para o ano de 2001, Ano Internacional do Voluntariado, sendo dele a música e a voz da campanha do voluntariado, com o tema “Vai e Faz” que acabou incluído numa coletânea internacional destinada a celebrar a efeméride. Em 2009 foi condecorado com o grau de Oficial da Ordem da Liberdade.
Da carreira de Paulo de Carvalho somam-se cerca de três dezenas de discos, de onde foram extraídos quase 40 singles, havendo já 7 coletâneas de grandes sucessos seus editadas.
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