A conferência do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios assume um papel importante para a Câmara Municipal da Praia da Vitória, pela sua intenção de promover a conservação, a proteção e a valorização do património e dos marcos históricos, mas sobretudo pela temática em questão, “Património e Paisagem Rural”.
A ideia é defendida por Carlos Armando Costa, Vice-presidente da autarquia praiense, neste encontro ocorrido a 18 de abril, precisamente no Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, na Academia de Juventude e das Artes da Ilha Terceira, no qual afirmou que “é importante conhecer o que temos, para que possamos valorizar, potenciar e divulgar todo um património arquitetónico e arqueológico com identidade própria e valor histórico”.
O autarca salientou ainda que “é importante que os praienses conheçam o seu património para melhor se conhecerem a si próprios e as suas origens”.
O Vice-Presidente do município expressou também a sua satisfação por poder contar nesta conferência com a participação de Assunção Melo, licenciada em História de Arte pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, pós-graduada em História de Arte Contemporânea, com diversos trabalhos e investigações publicadas sobre essa mesma área. De salientar que Assunção Melo publicou recentemente o livro “Verdade, Justiça e Misericórdia: Memória da Arquitetura de Catástrofe da Praia da Vitória” onde aborda alguns aspetos arquitetónicos e históricos do concelho. O momento integrado nas celebrações levadas a cabo pela Direção-Geral das Artes contou também com a participação de Pedro Parreira, licenciado em Arqueologia pela Universidade de Coimbra, Mestre em Património, Museologia e Desenvolvimento, com diversas publicações em património, arqueologia e história.
O intuito de se levar a cabo esta conferência partiu da iniciativa do Município da Praia da Vitória integrando, deste modo, as celebrações nacionais da efeméride que estão a ser promovidas pela Direção-Geral das Artes, em colaboração com o ICOMOS Portugal, pretendendo impulsionar a divulgação deste tema com a finalidade de promover o entendimento das zonas rurais enquanto paisagem e da paisagem enquanto património, estimulando a percepção de territórios em permanente mutação, que acumulam os saberes e as práticas decorrentes de uma vivência continuada, em constante adaptação aos imperativos ambientais, culturais, sociais, políticos e económicos.
Gabinete de Comunicação.
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