O Presidente da Câmara Municipal da Praia da Vitória, Tibério Dinis, apresentou, esta terça-feira, a edição 2020 do Outono Vivo e da XV Feira do Livro, que se realizarão de 23 de outubro a 8 de novembro, na Academia de Juventude e das Artes da Ilha Terceira, no Auditório do Ramo Grande e no Jardim Municipal Silvestre Ribeiro, cumprindo com todas as normas de segurança definidas pelas autoridades de saúde.
A Feira do Livro mantém os 50 mil livros, com chancelas de mais de 60 editoras e 22 mil títulos, enquanto a diversidade de eventos culturais dará enfoque a espetáculos de teatro, concertos, cinema, conferências, debates, exposições de arte, recitais de poesia e apresentações de livros.
“Esta será uma edição bastante particular, na medida das circunstâncias que vivemos. Será, por isso, uma edição diferente, mas a Câmara Municipal da Praia da Vitória, desde o início do desconfinamento, procurou sempre desenvolver atividades culturais e desportivas em plena segurança, pelo que temos mantido uma articulação muito próxima com a Delegação de Saúde Concelhia, que permitiu a reabertura do Auditório do Ramo Grande, da Academia de Juventude e das Artes da Ilha Terceira, do parque desportivo, entre outras infraestruturas municipais, como as creches e ATL´s, e que permite também agora a realização do Outono Vivo 2020”, assegurou o edil.
Garantindo-se assim todas as normas de segurança e cumprindo-se todas as recomendações impostas pela autoridade de saúde, a Câmara Municipal e a Cooperativa Praia Cultural assumem total segurança para que todas as pessoas interessadas possam, à semelhança de anos anteriores, participar dos eventos culturais programados e visitar a Feira do Livro, que volta a ser organizada em parceria com a empresa “Papelaria 96”.
Nos espaços definidos para a realização do maior festival cultural dos Açores, existirão circuitos específicos de circulação, entradas e saídas distintas, limitação de acessos (máximo de 50 pessoas em simultâneo) no recinto da Feira do Livro e será montada uma tenda no claustro da Academia de Juventude para garantir o distanciamento necessário nas sessões de apresentações de livros, debates, conferências e outros eventos para ali programados.
Já o acesso das escolas à Feira do Livro far-se-á, este ano, em moldes diferentes, considerando o necessário cumprimento das recomendações das autoridades de saúde. No entanto, todos os dias, das 10h00 às 12h00, a Feira do Livro estará aberta apenas para receber visitas de alunos e turmas que devem proceder a marcação prévia junto da organização do evento.
Neste particular, Tibério Dinis apela aos pais e encarregados de educação para que “tragam os mais novos à Feira do Livro, se eles não puderem vir pelas escolas, para que se continuem a promover hábitos de leitura e o gosto pela literatura”, garantindo que todas as normas de segurança estão acauteladas pela organização.
XV Feira do Livro – a maior dos Açores
Quanto à Feira do Livro, já na sua décima quinta edição, este ano, “será a única que se realizará nos Açores, continuando a ser a maior Feira do Livro que se realiza na Região”, sublinha o Presidente do Município, salientando que, fruto da situação pandémica, em 2020, “apenas se realizaram, a nível nacional, as feiras do livro de Lisboa e Porto”.
Por todas as circunstâncias, Tibério Dinis deixou um agradecimento especial a “todos os colaboradores da Cooperativa Praia Cultural, à Delegação de Saúde Concelhia e à ‘Papelaria 96’, parceiro comercial do evento e organizador principal da Feira do Livro, uma empresa local que tem colocado a Feira do Livro do Outono Vivo nos maiores patamares das feiras dos livros nacionais, o que demonstra que temos empresas com capacidade de investimento, inovação e criatividade e disponíveis para colaborar com as entidades públicas na disponibilização de boa cultura e de boa oferta livreira na Praia da Vitória e nos Açores”.
Já Carlos Lima, responsável pela empresa parceira, sublinhou que “se mantém as fasquias”, ou seja, a XV Feira do Livro do Outono Vivo manterá “os 50 mil livros, 22 mil títulos, mais de 60 editoras, livros nacionais e estrangeiros, com prioridade para os livros regionais, se bem que sempre demos espaço às editoras locais e prioridade aos autores locais, isto é, não é por haver a pandemia que os nossos autores vão ter mais espaços ou destaque, porque sempre tiveram”.
A diversidade continua com disponibilização de livros infantis, infanto-juvenis, literatura, livros técnicos, ficção, pelo que, assegurada “esta diversidade bastante apelativa”, só falta mesmo “as pessoas acreditarem que é seguro virem, até porque, por ventura, neste tempo que vivemos, até apetece ler cada vez mais”, frisou Carlos Lima.
Quanto aos descontos na venda dos livros mantém-se os 20% de anos anteriores, algo que, realçou o responsável pela “Papelaria 96”, “só acontece nas maiores feiras do livro do país”.
Programa
Insistindo no cumprimento de todas as normas de segurança, Carlos Armando Costa, Vice-presidente da Câmara Municipal da Praia da Vitória, responsável pela Cooperativa Praia Cultural e pela pasta dos assuntos culturais, apresentou um programa que só não terá autores e artistas vindos de fora da Região, como se vinha registando nos últimos anos.
Carlos Armando Costa sublinhou que uma das recomendações das autoridades de saúde foi a não distribuição de programas em papel, pelo que a organização tem o programa disponível no sítio online do Município (em http://www.cmpv.pt/download/outonovivo2020.pdf) e através da leitura de código QR Code impresso nos cartazes promocionais do evento.
O Outono Vivo 2020 e a XV Feira do Livro da Praia da Vitória arrancam assim a 23 de outubro próximo, pelas 20h00, com a Sessão de Abertura; a inauguração de duas exposições (uma de desenho, intitulada “Eduardo T. Coelho [ETC] dos Açores para o resto do mundo”, no âmbito do ciclo de exposições do Instituto Açoriano de Cultura) e, outra de fotografia, intitulada “Frida Kahlo”, de Hugo Bernardo; seguem-se momentos de poesia no âmbito da abertura da Feira do Livro e a apresentação do livro “Alexandrina Como Era”, de J. H. Santos Barros. A primeira noite de Outono Vivo termina com a exibição do filme “J. H. Santos Barros: Fazer Versos Dói”, de Sara Leal e Nuno Costa Santos.
No dia 24 de outubro, a Feira do Livro abre portas pelas 12h00; às 15h00, “Viagem de uma Marioneta – Teatro Dom Roberto”, por Ricardo Ávila, no Jardim Municipal (ou em caso de condições meteorológicas adversas na Academia de Juventude); e, pelas 22h00, Concerto “Bel Cantus”.
No domingo, dia 25, pelas 20h30, apresentação do livro “Guia Prático da Fauna Terrestre dos Açores”, de Rosalina Gabriel e Paulo A. V. Borges, seguindo-se um Concerto do “Orfeão da Praia da Vitória”, pelas 22h00.
Na terça-feira, dia 27, pelas 20h30, será apresentado o livro “Angra na Visão de Linschoten – Séc. XVI”, de Humberto de Borba. No dia seguinte, dia 28, será apresentado o livro “Ultramar na Pele”, de Diana Gomes e Rui Caria, por Letícia Leal, às 20h30.
Na quinta-feira, dia 29, Francisco Maduro Dias apresentará o livro “Épocas Memoráveis da Ilha Terceira dos Açores”, de José Joaquim Pinheiro e Manoel Pinheiro, enquanto na sexta-feira, Nuno Pereira apresentará o livro “O Pistoleiro do Futuro”, de Pedro Lopes.
No último dia do mês, dia 31, o espetáculo de marionetas volta ao Jardim Municipal da Praia da Vitória, pelas 15h00; às 20h30, “Contos Terríveis (Impróprios para Adultos)”, uma novidade por ser noite de Halloween, seguindo-se, pelas 22h00, o Concerto “Joana, Canta Portugal”.
No dia 1 de novembro, às 16h00, o Outono Vivo recebe Álamo de Oliveira que vai apresentar o livro “Novos Contos do Rei Não Sei”, de João Rodrigues, e a Filarmónica União Praiense atua pelas 17h00. No dia 4 de novembro, quarta-feira, está programada a apresentação do livro “Ilha Terceira por/by Urban Sketchers”, por Assunção Melo e, na quinta-feira, será apresentada “Uma História de Amor/A Love Story” de Joel Neto.
Os últimos três dias do festival reservam a apresentação do livro de Liduíno Borba e José Fonseca de Sousa intitulado “Velhas da Terceira”, por Vítor Rui Dores, assim como a exibição do filme “Listen”, de Ana Rocha de Sousa (dia 6 de novembro, pelas 20h30); no sábado, dia 7, pelas 15h00, apresentação do livro “As Ruas Demoradas”, de Mário Machado Fraião – poesia reunida por Vítor Rui Dores, enquanto pelas 16h00, realizar-se-á a sessão de apresentação da revista “Atlântida”, pelo Instituto Açoriano de Cultura, terminando o dia com o concerto de piano a quatro mãos, por Janeen Teixeira e Antonella Barletta”. No último dia, “Viagem de uma Marioneta – Teatro Dom Roberto”, por Ricardo Ávila, pelas 15h00, no Jardim Municipal da Praia da Vitória.
Carlos Armando Costa sublinha que este, para já, “é o programa provisório”, estando ainda a ser acertados outros agendamentos e eventos que oportunamente serão divulgados.
Gabinete de Comunicação.
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