Foram inauguradas hoje (13 de Setembro de 2009) ontem na Praia da Vitória as primeiras 73 casas da Urbanização de nossa Senhora de Fátima, que vêm substituir o chamado Bairro Novo do Joaquim Alves.
Tratou-se de uma obra conjunta entre o Governo Regional dos Açores, Instituto Nacional da Habitação e a Câmara Municipal da Praia da Vitória e que teve um custo de 5 milhões de euros e permite criar condições condignas de habitabilidade para mais de duas centenas de pessoas.
Na circunstância, O presidente da autarquia praiense, Roberto Monteiro acentuou que “no passado esta obra apenas representou muitas promessas sempre defraudadas” e realçou o facto de estas 73 famílias terem vivido “em péssimas condições em muitos casos quase sem um mínimo de dignidade”.
“Faz precisamente quatro anos que vos garanti que, por via de uma parceria com o Governo Regional dos Açores e o Município, iríamos resolver este problema e no que respeita ao presente, estamos a concluir apenas a primeira fase deste grande projecto e que enquadra o chamado Bairro Novo. A segunda etapa, além do bairro Velho, também vai incluir todas as infra-estruturas colectivas”.
Assim e além das casas, Roberto Monteiro, acentuou, “todo o processo tem que ser muito mais do que uma simples mudança habitacional e tem que ser também um processo de reconversão cultural, na perspectiva de todos melhorarmos nas regras de boa vizinhança e por isso realço a formação que está em curso, em parceria entre a segurança social e acção social do município, em relação a todos os direitos e obrigações.
“Deixando de ser bairro e passando a urbanização, também passa pelo processo de integração natural em toda a comunidade praiense e a aposta que desde o início foi criar uma zona que orgulhe e dignifique os seus moradores e que orgulhe e dignifique todo o concelho da Praia da Vitória e a sua cidade. Acabaram-se os guetos e, para já, começa imediatamente a recolha dos lixos tal como acontece no resto da cidade da Praia, de porta em porta e não haverá mais contentores para o lixo”.
Adiantou ainda que o sucesso agora passa também pela existência de uma “solidariedade colectiva para que todos se ajudem na ultrapassagem dos problemas do dia a dia”.
Gab. Pres.
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