A apresentação do relatório final sobre a situação ambiental nas áreas de captação dos furos de abastecimento do concelho da Praia da Vitória, que está a ser realizado pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), foi adiada para Dezembro deste ano.
O LNEC apresentou o pedido de prorrogação do prazo de entrega do documento em sete meses no final de Abril e este foi aceite pela Câmara Municipal da Praia da Vitória, tendo em conta os argumentos que justificam o adiamento.
O LNEC explicou o atraso de cerca de quatro meses na execução dos furos e piezómetros com os prazos processuais decorrentes de um recurso interposto por uma das empresas concorrentes a esses trabalhos. Além disso, o processo de mobilização e transporte do equipamento de perfuração também sofreu atrasos.
Na informação prestada à Câmara Municipal da Praia da Vitória, o LNEC estima concluir os trabalhos de perfuração e os ensaios de caudal no final de Junho. E espera ter concluído no mês seguinte as recolhas de amostras das águas subterrâneas. Os resultados das análises químicas a estas amostras devem ser conhecidos no final de Agosto.
Três meses após essa data, o LNEC estará em condições de entregar o relatório final. O prazo previsto inicialmente para a apresentação destes resultados era Maio de 2010.
Até ao momento, o LNEC já procedeu aos trabalhos de geofísica, à colocação dos piezómetros superficiais; e já recolheu várias amostras de solos e realizou duas campanhas de medição de níveis de águas subterrâneas. Destes trabalhos resultaram três relatórios técnicos intercalares.
Neste momento, segundo o presidente da Câmara Municipal da Praia da Vitória, Roberto Monteiro, não foram apresentados quaisquer conclusões ou resultados preliminares dos trabalhos já realizados.
As conclusões serão apresentadas no final das análises em curso.
O estudo “Análise e Parecer Sobre a Situação Ambiental nas Áreas de Captação dos Furos de Abastecimento do Concelho da Praia da Vitória – Açores” foi oficializado a 11 de Maio de 2009.
O LNEC formou uma equipa de sete especialistas, que analisa uma área aproximada de 163 quilómetros quadrados, com o objetivo de esclarecer se há ou não contaminação nos solos e aquíferos do concelho da Praia da Vitória.
O estudo está orçado em 600 mil euros, custo assumido pela Secretaria Regional do Ambiente e do Mar, que celebrou um contrato ARAAL com a Câmara Municipal da Praia da Vitória.
Gab. Pres.
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