A quarta edição das Jornadas Agrícolas da Praia da Vitória decorre de 25 a 27 de Março, na Casa do Povo do Cabo da Praia, com um programa centrado sobretudo nas questões técnicas ligadas à agropecuária e à aplicação do conhecimento científico no quotidiano das explorações agrícolas.
Na apresentação do programa das Jornadas, que decorreu na manhã de quarta-feira, 18, no Salão Nobre dos Paços do Concelho da Praia da Vitória, o presidente da Câmara Municipal sublinhou o debate técnico e o conhecimento científico como pontos centrais da edição deste ano.
“São duas características desta edição que é fundamental realçarmos. Aliás, foi algo debatido pela organização, no sentido de tornar garantir que os trabalhos sejam atractivos para os empresários agrícolas. Não pretendemos debater questões políticas, mas sim questões técnicas. Os oradores convidados e os temas escolhidos vão de encontro a esse objectivo. Realço também o facto de este programa procurar colocar à disposição dos empresários agrícolas o conhecimento científico existente, sobretudo aquele que é gerado pela Universidade dos Açores”, sublinhou Roberto Monteiro.
O presidente da Câmara Municipal da Praia da Vitória, entidade organizadora das Jornadas (em parceria com a Secretaria Regional da Agricultura e Florestas, a Associação Agrícola da Ilha Terceira e a Associação de Jovens Agricultores da Ilha Terceira), relevou também como objectivo das Jornadas “a promoção do encontro entre agricultores e técnicos, no sentido dos primeiros apresentarem os seus problemas e, pela voz dos segundos, acederem a respostas eficazes para o seu quotidiano”.
“É algo que considero fundamental na actividade agrícola actualmente. As situações operativas colocam determinados desafios e problemas, consoante as características das explorações. Nestes encontros, os empresários agrícolas podem encontrar respostas para esses problemas”, explicou o autarca praiense.
Para o director regional do Desenvolvimento Agrário, o programa da quarta edição das Jornadas Agrícolas da Praia da Vitória “reúne todas as condições para ser um fórum de debate importante para agricultores, técnicos e pessoas interessadas no sector”.
“Pode haver quem questione a periodicidade anual destas jornadas, alegando que os assuntos tratados a cada ano parecem esgotados em cada evento. Mas, em boa verdade, dada a dinâmica da nossa agricultura, faz todo o sentido que a cada ano se debata estas matérias. Por isso mesmo, o Governo Regional, através da Secretaria Regional da Agricultura, é parceira e apoia integralmente estas jornadas”, adiantou Joaquim Pires.
Por seu turno, Paulo Simões, presidente da Associação Agrícola da Ilha Terceira, realçou a componente técnica das jornadas.
“Os agricultores não querem debates políticos. Querem respostas e opiniões técnicas que vão de encontro às suas necessidades quotidianas. O programa destas jornadas vai ao encontro dessa visão. É uma decisão que aplaudimos. Quanto aos assuntos, no primeiro dia de debate, dá-se destaque à produção de mel, seguindo a estratégia das jornadas de abordar sectores que contribuam para a diversificação da actividade agrícola. Debateremos também a estabulação do gado, contando com visões opostas a essa opção, assim como várias vertentes ligadas à alimentação dos animais. No último dia, o debate centrar-se-á nas questões ligadas à União Europeia e à Política Agrícola Comum, nomeadamente na sua evolução para o período 2013-2020. É um programa vasto, mas que contará sobretudo com comunicações de técnicos”, explicou Paulo Simões.
No final, o presidente da Associação de Jovens Agricultores da Ilha Terceira, apelou à participação de todos os empresários agrícolas nas Jornadas.
“Faço um apelo a todos, particularmente aos mais novos, porque estas jornadas têm conteúdo importante e fundamental para o nosso dia-a-dia. A visão que os técnicos que vão falar nestas jornadas será, sem dúvida, enriquecedora”, expressou Anselmo Pires.
Gabinete de Comunicação
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