O desenvolvimento da Praia da Vitória não foi feito à custa do meio rural. Esse facto é demonstrado pelos resultados dos Censos 2011, que provam que o Concelho foi um dos que cresceu populacionalmente no arquipélago, quer na cidade quer nas freguesias.
Para o presidente da Câmara Municipal da Praia da Vitória este dado e os resultados dos Censos 2011 provam também o sucesso das políticas e estratégias de desenvolvimento que têm vindo a ser seguidas na Praia da Vitória.
“A cidade cresceu, mas as freguesias também cresceram em termos populacionais. Ou seja, o crescimento da Praia não foi feito à custa de nenhuma das suas parcelas. Este é, a nosso ver, o resultado evidente da política de desenvolvimento que implementamos e que se baseia na construção de condições de qualidade de vida em todas as freguesias”, argumenta Roberto Monteiro numa entrevista concedida ao blogue In Concreto (www.inconcreto.,blogspot.com), da autoria de quatro jovens praienses.
“No primeiro mandato, visitamos todas as freguesias e reunimos com as forças vivas locais, pedindo a sua opinião sobre as necessidades desses locais, particularmente as estruturas que potenciariam o seu crescimento e desenvolvimento. Esta atitude de cooperação foi basilar no sucesso do nosso projecto”, sublinhou o autarca praiense.
“Além da cooperação, outro dos pilares da nossa actuação foi a inovação e a criatividade na gestão autárquica. Exemplo disso é a Rede Municipal de Creches e ATL’s concessionadas, iniciativa que possibilitou a criação de três dezenas de postos de trabalho privados e contribuiu para a criação de empresas e o dinamismo económico. Outro exemplo da inovação e criatividade que trouxemos é o Regulamento de Qualidade dos Serviços Municipais, uma iniciativa reconhecida a nível nacional que estabelece prazos para os serviços prestados aos munícipes, devendo o Município ressarcir estes caso falhe esses prazos. São estas e outras medidas e projectos que demonstram o dinamismo e a inovação que implementamos na Praia, um Concelho que, há seis anos, padecia de um grande défice infra-estrutural. Hoje, essa realidade foi amplamente alterada”, adianta Roberto Monteiro.
Nesta entrevista ao blog In Concreto, o autarca praiense reafirma ainda que o Município cumprirá integralmente todos os seus compromissos financeiros, quer com fornecedores quer com a Banca e explica que os constrangimentos de Tesouraria de curto prazo actuais decorrem dos cortes impostos pelo Governo da República, pela diminuição das receitas próprias, pelo elevado volume de investimentos co-financiados e, sobretudo, pela falta de recebimento das verbas devidas ao Município decorrentes do IRS cobrado no Concelho.
“Actualmente, a nossa dívida de curto prazo a fornecedores é de 260 mil euros. Em 2005, essa dívida era superior a 900 mil euros. Hoje, se recebêssemos o que o Estado nos deve do IRS pagaríamos as dívidas a fornecedores e ainda restaria dinheiro”, explica Roberto Monteiro.
O presidente da Câmara Municipal da Praia da Vitória sublinha também que o Município é aquele que, no arquipélago, tem maior execução e pagamento dos fundos comunitários (95%).
“Isto significa que, em termos financeiros, temos de executar a obra e pagá-la, antes de recebermos o co-financiamento da União Europeia. Por isso, em alguns momentos, temos montantes a pagar superiores. Mas são situações conjunturais”, explica.
No final da entrevista, o autarca adianta que decidirá em 2012 se se recandidatará a um terceiro mandato.
“Mas, além da avaliação pessoal e familiar, se perceber que o melhor para a Praia é a minha não recandidatura, afastar-me-ei sem qualquer problema. O mais importante é que quem liderar os destinos da Autarquia seja capaz de implementar um projecto que continue a desenvolver a Praia e a aproveitar o novo quadro comunitário de apoio”, concluiu.
Gabinete de Comunicação.
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